quarta-feira, 12 de agosto de 2009

velhice

Não há ninguém no mundo que queira ficar velha, mas todos envelhessem. Só que a pessoa deve assumir com dignidade seus anos de vida. É como disse Nelson Rodrigues a idade traz sabedoria.
Essa de melhor idade e outras besteiras não fazem alguém voltar a ser novo. Novo só em vontade de viver. pintar o cabelo, no entanto não pinta os orgãos vitais.
Ser velho não é defeito, e simprova de que já passou por muitos Janeiros.
AdãosLina
12/08/09

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Plínio nasceu quando sua mãe Bábara já tnha mais de 40 anos, foi criado pelo pai Zé Pequeno um fazendeiro da micro região de São Raimundo Nonato Piauí. Fora educado com o que tinha para época de melhor, estudou com sua irmã Amália em São João do Piauí, fez a 4ª série primeiro grau. Como Plínio era bastante ativo seu pai Zé Pequeno depositava toda confiança no futuro do rapaz. Casou moço com uma jovem de família pobre, mas descente. Construiu uma família imensa, foi fazendeiro e comerciante, em 1963 comprou um caminhão seminovo para aumentar seu progresso, como comerciante. Ocorreu o contrário de que ele planejava. Ficou endividado, e com grande sentimento. Após isso ele queria que pelo menos um de seus filhos chegassem a concluir um curso superior,depois que ele morreu alguns o fizeram.
Seu sobrinho Adão que sempre o ajudava nas lutas de tropas e gado, em 1973 resolveu ir com Inácio para São Paulo, quando despediu de tio Plínio em Angical, os dos sentiram que seria a última vez como foi, logo em 1974 Plínio morre no Pernambuco Pe.
É essa a história de um grnade homem, baixo no tamanho, porém grande nas idéias.
Tio Plínio.
Adãoslina 11/-8/09

Cão bom

Tive um cachorro branco, como foram meus poucos animais, que não me largava certo dia tia Temista falou para Dedé Maria que meu cachorro estava comendo, uns cabritos do chiqueiro da mesma. Não teve jeito, tivemos que dar fim no meu amigo, pois quando cachorro começa comer carne que ele mesmo mata, não deixa mais. Foi o dia mais triste de minha vida, eu com apenas 09 anos.
Pior foi que ele voltou meses depois, mas sumiu para sempre. O que consola-me é pensar que esse amor é eterno. Nunca esquecerei meu lindo cachorro branco...
adaoslina.
guarulhos 11/8/09

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Sanfoneiro no sertão nordestino, seculo XIX, era coisa bonita para os jovens. Naquele tempo, rádio não existia, aprender música só no ouvido de alguém que aprendia nas cidades. Lembo-me da primeira vez que vi um tal Rafael Carubina tocando sanfona de oito baixos, fiquei admirado!.
Como podia aquilo imitar a voz humana. Cresci sem poder comprar um instrumento, era paupérrimo. Em 1970 trabalhando na SUDENE São João do Piauí, foi que comprei uma gaitinha de boca, o realejo, para o sertanejo. Comecei tirar umas nota da música Maria Bonita do bando de Lampião.
Em São Paulo comprei uma sanfona em 1977, só não bom sanfoneiro por não ter boa cabeça, mas sanfona tenho.

Os sanfoneiro são convencidos, pensam que só eles tocam bem, os outros não sabem tocar nada.
Gosto de ouvi uma boa execução em sanfona.

adãoslina